Em entrevista ao The Guardian, o Mike disse que seria “estranho” tocar "One More Light" ao vivo e que outras faixas se enquadram na mesma categoria. A respeito disso, ele falou:
“Compusemos originalmente ‘One More Light’ para uma mulher da gravadora com quem trabalhávamos, que faleceu. Depois que o Chester morreu, o mundo passou a achar que era sobre ele. E isso faz com que seja triste demais tocá-la.”
A funcionária da gravadora em questão era Amy Zaret, executiva da Warner Bros Records falecida em 2015 devido a um câncer. Sua composição é creditada a Shinoda em parceria com Eg White. Em entrevista à Kerrang!, na época, ele disse:
“Tínhamos uma amiga que trabalhava para a gravadora há muito tempo e que nos acompanhava há muitos anos. Ela começou com divulgação em rádios e basicamente nos levava para as rádios locais no Centro-Oeste dos EUA. Acabou promovida. Em algum momento, ouvi dizer que ela tinha câncer — e, de repente, ela morreu. Sabíamos que tínhamos que escrever sobre o que aconteceu. É uma música triste, mas a recompensa é que, quando algo dramático e doloroso como isso acontece, a coisa mais importante a fazer é se conectar com as pessoas que você ama e lembrá-las de que você se importa com elas.”
Três meses após a morte de Chester Bennington — e cinco após o álbum One More Light ter saído —, a música foi divulgada como single promocional. A ideia era prestar uma homenagem ao cantor. Em comunicado, Shinoda afirmou à época:
“One More Light’ foi composta com a intenção de enviar amor àqueles que perderam alguém. Agora, nós nos encontramos do outro lado. Em memórias, obras de arte, vídeos e imagens, fãs do mundo inteiro se conectaram com essa música ao enxergá-la como uma declaração de amor e apoio à banda e à memória do nosso querido amigo, Chester. Somos imensamente gratos.”
Via Rolling Stone
