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Linkin Park promete "conexão terapêutica" em seu show na Colômbia

Linkin Park falou com exclusividade sobre seu show na Colômbia e prometeu uma 'conexão terapêutica' com seu público
O EL TIEMPO teve acesso a alguns minutos com Mike Shinoda e Emily Armstrong, dois integrantes da banda.

A banda americana Linkin Park voltará a Bogotá no dia 25 de outubro para apresentar seu mais recente trabalho discográfico, 'From Zero', no Vive Claro Arena, o novo palco da capital.

O grupo esgotou todos os ingressos em sua apresentação anterior no Coliseo MedPlus, e desta vez espera-se um público igualmente massivo: o local tem capacidade para 40.000 pessoas, entre arquibancadas e pista.

Durante uma entrevista virtual com o EL TIEMPO, Mike Shinoda e Emily Armstrong, integrantes da banda, falaram sobre o poder emocional de sua música, a energia do público colombiano e as expectativas para sua próxima apresentação.

"Tocar ao vivo com um público como o da Colômbia é libertador"

Diante da pergunta sobre se sentem que interpretar sua música no palco é “terapia emocional”, assim como acontece com os fãs ao ouvir músicas como 'Faint' em qualquer plataforma, Armstrong reconheceu que a conexão é real.

“Não é só como ouvinte, essas músicas têm um sentimento diferente. Tocá-la ao vivo com um público como o da Colômbia e ver todos enlouquecerem, especialmente com a música 'Faint', é uma libertação”, disse a americana de 39 anos.

Shinoda acrescentou que os shows são a razão pela qual a banda continua com uma turnê intensa este ano: “Você pode ouvir a música, mas vivenciá-la ao vivo com a energia da multidão é simplesmente o que eu espero. Por isso estamos fazendo milhares de shows este ano”.

Questionados sobre a paixão dos fãs colombianos, conhecidos por cantar mais alto que os artistas, Shinoda não hesitou em destacar um momento especial: "Sempre noto que em muitas cidades há um momento quando tocamos 'The Emptiness Machine' em que a energia sobe um nível(...), especialmente quando entra a parte da Emily. É nessa que eles ficam mais barulhentos. Ela é uma estrela", acrescentou entre risos.

O guitarrista até brincou dizendo que o público local tem a lembrança oposta ao TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático): “Eles têm tipo essa lembrança incrível do lançamento quando ouvem essa música, eles sentem de novo. Cada vez que a tocamos ao vivo, a sensação é igualmente emocionante”.

Por sua vez, Emily Armstrong, que se juntou ao Linkin Park nesta nova etapa, relembrou sua visita anterior ao país e confessou que suas expectativas para a noite de 25 de outubro são muito altas.

“Minhas expectativas são menos dificuldades técnicas no palco. Acho que sempre terei altas expectativas para a Colômbia porque foi tão louco, tão apaixonado, tão barulhento e é isso que espero de novo. Não acho que vá ser menos que isso.”

*Fonte: El Tiempo